O turnover de pessoal é dispendioso. Se quer reduzir custos, esteja atento à rotatividade dos colaboradores.
De acordo com alguns estudos, uma carta de demissão traz consigo despesas que podem representar até 9 meses do salário anual do empregado demissionário. Quando se trata de executivos e posições de liderança, os números escalam e podem representar 2 vezes o salário anual.
Daí a importância de contratar de forma certeira com uma empresa de recursos humanos, especialista na identificação do candidato ideal e em estratégias que aumentam a satisfação e envolvimento dos funcionários.
Por que razão os empregados deixam as empresas?
O turnover, também conhecido como taxa de rotatividade de pessoal, define-se como o número ou percentagem de colaboradores que deixam a empresa e são substituídos por novos empregados.
Antes de mais, é importante perceber o que leva um empregado a pedir a demissão. Tipicamente, os trabalhadores abandonam as empresas por 3 motivos:
- Questões interpessoais (clientes exigentes, chefias complexas ou de difícil trato);
- Elevada carga de trabalho (fora de horas e aos fins de semana);
- Falta de reconhecimento (baixo salário e subvalorização);
- Proposta com melhores condições financeiras e/ou que represente um desafio profissional ou progressão na carreira.
O turnover não pode ser totalmente eliminado. Haverá sempre pessoas que querem abandonar a sua empresa. Mas pode ser minimizar as saídas com as estratégias certas.
Quanto custa o turnover de pessoal às empresas?
A partir do momento em que o funcionário apresenta a demissão, a empresa começa a gerir o dinheiro, o tempo e a produtividade de outra forma.
- Os recursos demissionários não estão a produzir a 100% – antes do pedido e durante a fase de saída;
- Enquanto líder, terá que pedir aos outros elementos da equipa para assumirem as suas funções e responsabilidades (horas-extra, turnos adicionais, etc.);
- A saída afeta a moral das equipas, sobretudo se era uma pessoa que reunia a simpatia e o reconhecimento dos seus pares.
A estes constrangimentos somam-se os custos de trazer a bordo um novo funcionário.
Se trabalhar com uma empresa de recursos humanos, minimiza as despesas decorrentes da entrada e saída de funcionários porque contrata de forma mais efetiva e certeira.
Como calcular esse valor?
Existem várias fórmulas para calcular os custos reais inerentes à saída de um trabalhador.
Alguns estudos apontam para uma despesa entre 6 a 9 meses do salário.
Estes cálculos têm por base indicadores, tais como:
- Tempo necessário para preencher a posição deixada em aberto;
- Despesas com entrevistas, verificação de referências e realização de testes;
- Onboard training;
- Tempo gasto em tarefas administrativas e de recrutamento.
Independentemente da fórmula de cálculo, torna-se evidente que o turnover é oneroso para as contas da empresa.
Estratégias para Reduzir a Rotatividade do Pessoal
1. Comece no Processo de Recrutamento
Não basta que os candidatos tenham experiência ou serem bons tecnicamente.
Estudos mostram que nas contratações mais bem-sucedidas, os profissionais partilhavam os valores, crenças e cultura de negócio da empresa.
Posto isto, recomenda-se que:
- Faça testes e perguntas comportamentais para saber como reagem em certas situações;
- Ofereça uma visita à empresa e coloque em evidência a cultura de trabalho.
Caso os novos recursos não se integrem, não vão interagir com os colegas. Serão lobos solitários e infelizes, por mais que sejam excecionais e com capacidades técnicas acima da média.
2. Pratique o reconhecimento
Este é um método gratuito para reduzir a rotatividade, mas que falha com frequência nas empresas.
Reconheça o esforço pelo trabalho árduo, mas seja seletivo. Celebre as verdadeiras conquistas e não as pequenas tarefas que fazem parte das funções normais do trabalhador.
3. Promova um ambiente de trabalho relaxado
O clima organizacional desempenha um papel importante na satisfação e bem-estar dos empregados.
Por mais bem pago que um profissional seja, se a cultura empresarial for castradora, dificilmente conseguirá mantê-lo satisfeito – e na empresa por muito tempo.
Por exemplo, pode incentivar:
- Sextas-feiras casuais;
- Competições salutares entre equipas ou departamentos;
- Recolha de fundos para instituições em épocas festivas.
A ideia é criar atividades que tornam o local de trabalho mais atrativo.
4. Evidencie as possibilidades de progressão na carreira
Ofereça oportunidades de formação profissional e, sobretudo, seja claro quanto às perspetivas de crescimento.
Talvez o colaborador possa vir a ter mais responsabilidade na posição onde está atualmente ou vir a subir na hierarquia.
Seja como for, mostre que existe essa abertura por parte das chefias.
5. Supere as expectativas
Um bom salário é atrativo. Mas o que mantêm os empregados satisfeitos, são as pequenas motivações do dia a dia.
Os profissionais talentosos procuram outro tipo de benefícios. Basta ver as condições oferecidas pelas melhores empresas para trabalhar, nas quais se incluem:
- Horários de trabalho flexíveis;
- Trabalho remoto.
Ter uma chefia que compreende a necessidade (e as dificuldades) da conciliação entre a vida pessoal e profissional, cria laços e tende a manter os profissionais comprometidos com a empresa.
Como pode uma empresa de recursos humanos ajudar a reduzir o turnover?
Não é tarefa fácil agradar aos colaboradores e corresponder aos objetivos económico-financeiros do negócio. Mas quando o equilíbrio é alcançado, está criada uma situação win-win.
Sabemos que é muito para assimilar. Por isso, e para que possa estar seguro que estas boas práticas estão a ser implementadas, colabore com uma empresa de recursos humanos.
O Grupo Galileu tem a experiência e os conhecimentos necessários para aumentar a retenção e diminuir o turnover de pessoal.